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Pe. Timón-David declara: "Os pais são o objeto de quase todos os pecados das crianças". Entenda.

Por que esse tema de confissão de crianças e jovens é tão importante em nossa época? Leia o artigo.



O Catecismo da Igreja Católica ensina: “O papel dos pais na educação dos filhos é tão importante que é quase impossível substituí-los”. E que: “O direito e o dever de educação são primordiais e inalienáveis para os pais” (CIC n. 2221; FC 36).


Partindo desse princípio, o Pe. Timón-David em sua obra "Tratado de Confissão de crianças e jovens" explica: "Os pais são o objeto de quase todos os pecados dos pequenos, porque é com eles com quem costumam morar constantemente". Vejamos, nos próprios ensinamentos do sacerdote, as circunstâncias e principais faltas que as crianças costumam ter contra os pais:


  1. Desobediência: pecado que é essencial estudar porque indica a tendência do caráter da criança, conforme desobedeça por soberba, teimosia, malícia ou simplesmente por ligeireza ou desorganização, ou por satisfazer alguma paixão.

  2. Mentira: pecado favorito das crianças. Estudemos a causa; se mentem com frequência ou raras vezes, ocasional ou habitualmente . Há crianças que nunca mentem, seja devido a uma excelente educação ou por retidão natural de seu caráter, mas são raras exceções. Outros mentem porque foram surpreendidos cometendo alguma má ação e querem se salvar; mentem mal, percebe-se logo; mentem, mas não são mentirosos. Há mentirosos por temperamento, por caráter, e acrescentarei por tê-lo advertido muitas vezes em outros, por “herança” . Existem além disso as que mentem para alcançar uma meta secreta, para encobrir um projeto ou satisfazer um vício; são pequenos políticos, para quem a política é um meio, como para os diplomatas. Este defeito, independente da causa, é deplorável; é muito difícil descobri-lo e mais ainda corrigi-lo. Importa muito compreendê-lo, e saber a que categoria o penitente pertence porque na sua idade ainda se pode corrigi-lo, ao passo que mais tarde seria quase impossível.

  3. Roubo: pecado menos frequente que o anterior, mas – ai! – demais ainda, e que tem laços estranhos com a mentira. Há, como para o pecado já mencionado, vários tipos de crianças sujeitas a este vício. A que pega ocasionalmente um pouco de dinheiro ou de doces de seus pais não é um verdadeiro ladrão; o ladrãozinho se revela já muito jovem; e, amiúde, quando nos damos conta, já quase não o podemos corrigir. Eu me inclino a atribuir este deplorável costume a uma predisposição física, a uma tendência da alma.


Diante dessa triste realidade, o Pe. Timón-David aconselha aos pais que aproveitem todas as circunstâncias para formar a criança com bons juízos morais. A prática da catequese não pode ser apenas nos finais de semana. Os pais precisam constantemente estar atentos às tendências dos filhos, e saber conduzir a criança rumo à santidade, sem nunca perder a confiança. Assim, incentivar a criança e pedir perdão a Deus de suas faltas - sejam elas grandes ou pequenas - será fundamental para extirpar as raízes dos vícios e manter o estado de graça, sem o qual não há verdadeira Educação Católica.


Depois de explicar as circunstâncias dos pecados contra os pais, o Pe. Timón-David ainda acrescenta as faltas com outros grupos de pessoas:

  • Contra os companheiros: "Uma reunião de crianças é como uma sociedade diminuta, composta por castas: as autoridades, os súditos, que podem se dividir em duas categorias: os 'afundadores e os afundados' . Este conhecimento íntimo dos corações precisa de muito tempo quando não podemos vê-los a não ser no confessionário".

  • Contra os pro: "Mesmo que as faltas que se costumam cometer contra eles sejam por si menos graves que as que se cometem contra os pais, se apresentam com esta forma deplorável que chamamos a “forma escolar”. Geralmente as crianças não amam seus mestres, sobretudo quando são bonzinhos demais. Consideram-nos como um “burro de carga”; e os pequenos, considerados, acreditam que tudo lhes é permitido, tratando-se do mestre e ainda mais dos vigilantes em quem colocam apelidos maliciosos. Disto nasce uma verdadeira malandragem precoce, a ausência do agradecimento, o esgotamento de todo bom sentimento e a arte de tramar mil diabruras hábeis e más".


Resta ainda estudar os pecados que as crianças cometem contra si mesmas. E nesse capítulo o Pe. Timón-David discorre sobre os 7 vícios capitais, ensinando de modo magistral como cada vício é maléfico e terrível quando se instala na alma da criança ou jovem.




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