Em um mundo marcado pelo relativismo e pela indiferença religiosa, a sociedade afastou-se cada vez mais da prática da fé católica.
Com isso, algo que deveria ser o ponto central de nossas vidas tornou-se secundário, ou melhor, ocupa o último lugar na hierarquia das prioridades.
Diante deste cenário trágico, as famílias, como se estivessem atordoadas por tantas falsas informações e ensinamentos errôneos, não conseguem ter clareza de como direcionar seus filhos para alcançarem o objetivo ápice de suas vidas: o Reino do Céu.
Outro ponto que contribui para tornar a situação do mundo de hoje ainda mais tenebrosa é a negação do pecado. Na melhor das hipóteses, o pecado não será negado em sua totalidade, mas ficará restrito ao homicídio, roubo, entre outras atividades mais perigosas.
Dessa maneira, surge um questionamento no coração dos pais: com que idade meu filho deverá começar a se confessar?
De acordo com o Quarto Concílio de Latrão, de 1215, uma criança deve se confessar logo que atinge a idade da razão.
... a idade da razão
Mas qual é essa idade? O padre Timón-David ensina que é a época da vida em que se começa a distinguir o bem do mal. Isso não ocorre de uma vez, da noite para o dia, mas há um desenvolvimento sucessivo e gradual que começa tão cedo e dura tanto que é difícil determinar exatamente um momento exato.
Geralmente, temos a idade de sete anos como parâmetro. No entanto, ela pode ser insuficiente, visto que muitas crianças possuem um atraso no desenvolvimento e outras, em sentido contrário, têm uma inteligência precoce.
Por isso, é fundamental que um sacerdote piedoso e sério acompanhe o desenvolvimento da criança.
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