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A Fides et Ratio é uma editora moderna?

Antes de entendermos se a Editora Fides et Ratio é moderna, precisamos buscar o sentido correto da expressão “moderna”, sem as vicissitudes da moda.


Fides et Ratio Editora

O que é ser moderno?


Segundo alguns dicionários online, o significado em português para moderno é: “Que pertence ao tempo presente ou a uma época relativamente recente; hodierno, atual”. Quando falamos em História, a época moderna se situa com o fim da Idade Média, com a queda de Constantinopla em 1473 e vai até a Revolução Francesa, em 1789.


Como um neologismo, encontramos também este significado de moderno: “Que está à frente de seu tempo”. Ou seja, o moderno parece ser aquele que inova constantemente, pois, no momento em que deixa de ser atual, torna-se apenas lembrança.


Ser moderno exige um comprometimento infinito, então. Mesmo quando está no máximo da modernidade, o moderno já está pensando em uma maneira de se reinventar, ganhar de novo notoriedade quando os olhares de todos se convergirem para outra situação.


A Fides et Ratio é uma editora moderna?


Se considerarmos o significado de moderno que encontramos nos dicionários, a Fides et Ratio é uma editora moderna, já que faz parte do presente, e é relevante no âmbito educacional do país. Mas não segundo o julgamento clássico da palavra, pois não possui esta sede constante por mudar.


E aqui reside o problema que quisemos trazer para uma reflexão: se o moderno é aquele que se muda tanto, o que dele permanece no final das mudanças? Se ele assume tantas roupagens, tantas figuras e maneiras, como ainda o reconhecemos no final do caminho?


A educação moderna passa por esta crise. Procura inovar tanto com ferramentas digitais, com novas formas de transmissão de conteúdo, com novas relações professor-aluno, que já não parece mais educação, não cumpre mais a finalidade da educação. O problema, então, se concentra neste questionamento: Como ser moderno sem perder a essência?


A Fides et Ratio mantem seu propósito


O movimento da mudança é necessário para o ser humano. Ninguém nasce pronto ou perfeito, e a vida, definida simplesmente, pode ser chamada de movimento contínuo. Assim, sem mudança, sem vida, sem ânimo, sem futuro.


Mas se torna vítima aquele que esquece que sem um ponto central, sem uma âncora que o anexa a um porto, o barco da vida fica à deriva do oceano e se perde nos mares. Portanto, toda mudança implica numa tradição, num eixo central de princípios e crenças que mantém sua essência.


A ideia moderna esquece, ignora esta tradição. Mas, ao se afastar dela, torna-se sem identidade. E sem uma cara própria, também se constitui irrelevante. No futuro, daqui, 50, 100 anos, como estudarão o nosso período histórico? Aquelas instituições que perdem seu propósito, sua conexão com seu princípio, essas sumirão. A educação, também ela, se não for alicerçada no propósito que a fez surgir, será estudada como barbárie, e não como civilização.


A Fides et Ratio Edições e Ensino, portanto, ancorada ao motivo original da educação, que é a produção de conhecimento ordenado para uma ação ordenada visando a finalidade do homem, ou seja, a glória de Deus e santificação da alma, é mais relevante que o moderno supérfluo. Ela é moderna de verdade; atenta aos problemas do presente, aponta a verdadeira solução que começou no passado, levando a humanidade para o seu verdadeiro futuro.



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